“Ouvi um
barulho ensurdecedor e vi uma fumaça subindo”. É assim que a servente da Escola
Municipal de Ensino Infantil (Emei) Professora Diomira Napoleone Paschoal,
Camila Silva Costa, de 29 anos, descreveu o momento do desabamento do telhado
do estabelecimento de ensino de Agudos, no começo da manhã dessa quarta-feira
(18). Ela, inclusive, socorreu as vítimas que estavam no refeitório da
instituição. Duas professoras tiveram fraturas e ficaram internadas no Hospital
Unimed Bauru, para onde foram transferidas, 11 crianças e quatro berçaristas se
machucaram de forma leve e foram conduzidas à Unidade de
Pronto Atendimento (UPA) e à Unidade Básica de Saúde (UBS) do município.
O prédio da escola municipal foi interditado nessa quarta-feira (18) pela
Defesa Civil. As aulas foram suspensas da creche berçário que atende 121
alunos. A Secretaria de Educação de Agudos vai fazer estudos para remanejamento
dos alunos para outra unidade. Após o desabamento, o prefeito Altair Francisco
declarou que tem planos de demolir o prédio. Em nota oficial, o
engenheiro da Prefeitura de Agudos, Agostinho de Barros Tendolo, explicou que o
desabamento ocorreu devido a infiltrações de água da chuva, que comprometeram o
madeiramento e provocaram o rompimento de uma "tesoura de madeira".
Esta, ao entrar em colapso, rompeu todo o telhado do refeitório.
(JCnet)
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