22 março 2018

PROPAGADORA DO MAL: Pais de crianças com Down protestam contra desembargadora


Parentes e amigos de pessoas portadoras de Síndrome de Down fizeram nesta quarta-feira, 21, no Rio de Janeiro um ato silencioso de repúdio à desembargadora Marília Castro Neves, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ). A magistrada postou na internet comentários em que ridicularizava uma professora que tem a síndrome, como se a docente fosse incapaz de ensinar. A desembargadora também divulgou fake news (notícias falsas) sobre a vereadora Marielle Franco, assassinada na quarta-feira da semana passada, acusando-a, sem provas, de ter ligações com o crime organizado. Afirmou também que o deputado federal Jean Willys (PSOL-RJ) deveria ir para o "paredão de fuzilamento". O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) abriu inquérito para investigar o comportamento da magistrada. O protesto desta quarta foi feito no Dia Internacional da Síndrome de Down. Durante a sessão, os manifestantes ergueram cartazes onde se lia: "Quem julga com preconceito não sabe fazer direito". O Tribunal de Justiça divulgou nota dizendo que "o grupo do movimento em favor das pessoas com Síndrome de Down teve pleno acesso à sala de sessões da 20ª Câmara Cível". "Nossa assessoria entrou em contato com uma advogada e mãe de uma criança com Down, Sandra Kiefer, que disse ter saído satisfeita com o ato realizado (...), classificando-o de protesto pacífico." A assessoria informou também que não vai se pronunciar sobre a declaração pessoal da desembargadora. Procurada em seu gabinete, Marília informou por meio de um assessor que tampouco vai se manifestar sobre o tema.
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