As pessoas querem
e merecem um serviço público que funcione. Isso exige servidores dedicados e
preparados para fazer o melhor, com o objetivo de atender as demandas. A
prestação do serviço público é das mais importantes atividades para uma
comunidade, uma sociedade ou uma nação.
Nenhum país, estado ou município funciona sem seu quadro de servidores públicos, responsável pelos diversos serviços colocados à disposição dos cidadãos.
É intrigante constatar por vezes servidores públicos submetidos às piores condições de
trabalho: baixos salários, falta de recursos para executar tarefas, chefias despreparadas,
assédios e opressões (inclusive eleitorais).
Não é
possível pensar a modernização, a renovação ou a reforma da administração pública
sem refletir sobre a necessidade de se dar dignidade à função pública. Uma das
impressões mais fortes que se tem, ao examinar a realidade do serviço público é
o enorme desperdício de capacidade humana que cerca a máquina administrativa.
No caso de Pederneiras, com um quadro
de aproximadamente 1.200 servidores e um reajuste de 3% em 2015 e 5% em 2016
(para citar apenas um item), a administração municipal fica devendo e muito
quanto a valorização do seu contingente de “colaboradores”, como são chamados. Na
outra ponta, uma quantidade absurda de cargos comissionados a impor uma média salarial
bastante acima da que cabe aos servidores concursados, além do exagero das
funções gratificadas, tudo a contribuir para comprometer os recursos municipais e criar desigualdades.
Valorização do
servidor municipal concursado, ascensão funcional, carreira, formação e
treinamento, premiação por mérito e remuneração condizente com as atividades
desenvolvidas são mecanismos essenciais a qualquer administração se preze.
Reginaldo Monteiro