05 fevereiro 2016

'Justiceiros do Grajaú' usavam drogas para atrair as vítimas, diz polícia

A Polícia Civil identificou quatro mulheres que foram assassinadas por um grupo de “justiceiros” na região do Grajaú, na zona sul de São Paulo. O número de vítimas subiu de seis para sete, incluindo estas mulheres. As mortes aconteceram entre 26 de dezembro e 1º de fevereiro. De acordo com as investigações, os criminosos utilizavam drogas para atrair as vítimas, informou o portal “R7”. Segundo o delegado Camilo Veiga (de terno preto), os suspeitos pertencem a um assentamento de 600 famílias que invadiram um terreno da CDHU e decidiram matar as vítimas porque elas estariam praticando furtos em barracos dos assentados para sustentar o vício em crack. “Há notícia de que praticavam furtos no comércio local. Mas não é possível afirmar que há envolvimento de comerciantes”, disse. As investigações apuraram que os criminosos ofereciam crack às vítimas e combinavam de entregar a droga em um local um pouco distante do assentamento. Chegando lá, as vítimas eram espancadas e enforcadas com fios e cabos. Duas tiveram os corpos parcialmente carbonizados. Segundo as investigações, Daniela dos Santos Souza, de 21 anos, foi morta no dia 2 de janeiro, na rua Constelação Andrômeda; Poliana Nunes da Silva, no dia 7, na rua Olga Bernardes; Fernanda Santos Silva (foto), de 29, no dia 18, na rua Estrela que Brilha; e Cristina Gomes Maia, no dia 23, na rua Ana Velha. Faltam ser identificados um homem assassinado em 26 de dezembro, a rua Constelação do Dourado; e uma travesti encontrada morta, no dia 31 de janeiro, na rua Antonio Burlini.
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