Nesta segunda-feira (15), acontecerá a eleição para
renovação da mesa diretora da câmara municipal de Pederneiras, para o biênio
2015/2016. A base de apoio à administração, formada por três partidos (PRP, PSB
e PV) fechou o cerco e deve se isolar na totalidade dos cargos, deixando de
fora o PSDB, que possui a maior representatividade na casa, com três
vereadores.
Os aliados de primeira hora do alcaide pleiteiam
todos os postos. E os tucanos, sem sequer espernear, aceitaram de bom grato o
‘chega pra lá’ da tropa de choque que já comanda o legislativo desde o início
desta legislatura com a mesma configuração.
Em alguns municípios próximos, percebe-se que as
mesas diretoras das câmaras – também compostas de quatro membros – atingem um maior
número de partidos, a exemplo de Lençóis Paulista: PR, PROS, DEM e PV;
Boracéia: PSD, PP, PTN e PTB; Bauru: PT, PV, PR e PMDB. Aqui, a política da convivência entre pensamentos contrários está longe dessa realidade.
A sinalização do provável próximo presidente,
vereador Adriano do Postinho (PRP) parece ser no sentido de que poucas mudanças
serão levadas a efeito. O que ele chama de ‘reforma’ deverá se limitar aos
servidores, à disponibilidade de recursos que a internet oferece e a pequenas
reformas físicas no prédio, além da tentativa de reativar a câmara itinerante.
O que se espera do legislativo local é que ele se
volte para o que realmente importa: criar leis municipais de efeitos positivos,
fiscalizar gastos públicos, definir as relações entre o município e os seus
cidadãos. A câmara deve representar a vontade do povo que habita o
território municipal e os seus interesses.