24 novembro 2014

Pai projeta balanço portátil para filho com autismo

“Um dia eu descobri que você gostava de balanço. Eu te empurrando, e você se acalmando. E eu acabei levando esse balanço para todo lugar que a gente ia. Era sempre assim você brincando e se acalmando e eu empurrando. Sempre juntos em todo lugar. Quer saber? não sei quem gosta mais desse balanço. Se é você ou eu”. Essas são palavras de Pablo, o pai de Bruninho, um simpático menino de quatro anos. O lugar preferido do Bruninho é o balanço. E nesse vai e vem, Pablo percebeu que o filho tinha algo de especial. Pai: No dia que eu fui fazer uma foto com ele, no aniversário dele, não lembro o que era que não estava boa a foto. Daí peguei ele e disse "vamos sentar do outro lado para tirar uma foto melhor". Daí notei que ele brigou comigo, que ele se sentava do outro lado. Tentei botar em outro balanço, daí que eu descobri que ele não queria outro balanço, ele andou chorando nos balanços. “Na realidade são crianças que tem um comportamento que chama a atenção desde cedo. Principal: falta de olhar nos olhos dos pais, dificuldade de mudar o foco de interesse, sempre gostar de um determinado interesse, muita dificuldade para se comunicar e pouco interesse pelas outras crianças, e muito mais interesse por objetos e pessoas”, diz o neuropediatra Rudimar Riesgo. Hoje em dia o termo usado é transtorno do espectro autista, que vai de casos leves até os mais graves. O de Bruninho é considerado um caso leve.
(globo.com)
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