“Ela chegou em casa e já começou a chorar. Não conseguia nem se expressar”. Esta frase é da mãe de uma menina de apenas 11 anos de idade, que acusa colegas de escola de acariciá-la intimamente durante o horário de aula em uma escola da Zona Norte de Bauru, na tarde desta segunda-feira (15). Seis meninos prestaram depoimento ao longo da madrugada desta terça-feira (16), mas cinco foram reconhecidos. O nome de todos os envolvidos, bem como nome e localização da escola, não são informados pela reportagem em respeito ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Enquanto a polícia ouvia os envolvidos, familiares reclamavam da falta de estrutura do estabelecimento de ensino no lado de fora da Central de Polícia Judiciária (CPJ). De acordo com a mãe da vítima, sua filha chegou em casa aos prantos. Ao ser questionada sobre o motivo, relatou que cinco garotos a teriam abordado e acariciado nas partes íntimas sem sua permissão, em um corredor durante o horário de aula. Um deles teria tapado sua boca enquanto os demais praticavam o abuso. Uma aluna teria flagrado o ocorrido e procurou ajuda. Ela foi até à sala de aula e quando a professora da menina apareceu na porta, os meninos envolvidos teriam saído às pressas. Com a denúncia, os pais da menina foram à escola e constataram a ausência da diretoria. A Polícia Militar (PM) foi acionada e viaturas da 4ª Companhia, acompanhadas do Comando de Força Patrulha (CFP) e da Ronda Escolar, foram ao local. Já na escola, os acusados e seus pais foram contatados para comparecerem imediatamente. Segundo informações da PM, policiais ouviram preliminarmente a menina e os acusados na presença dos pais ainda na escola. Contudo, por determinação do delegado plantonista, Roberto Cabral Medeiros, todos foram conduzidos à CPJ para prestarem depoimento. Segundo a autoridade, as investigações devem ocorrer pela Delegacia da Mulher. Outros detalhes, como parte do depoimento dos citados, a reportagem não teve acesso. A pedido da escola, o boletim de ocorrência (BO) de Ato Infracional de Estupro foi censurado. Os acusados foram liberados após seus pais assinarem Termo de Responsabilidade.
16 setembro 2014
Reginaldo Monteiro
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