Um homem negro morreu na cidade de Canton, Ohio, nos EUA, quando estava
algemado sob custódia da polícia. É possível ouvir Frank Tyson, de 53 anos,
dizer várias vezes "Eu não consigo respirar" enquanto um agente apoia
o joelho sobre seu pescoço. O caso
aconteceu no último dia 18, mas só veio a público na última quinta-feira
(25), quando
foram divulgadas as imagens da câmera corporal de um dos policiais envolvidos
na ação. Não é a primeira vez que um caso
semelhante acontece nos EUA. Em 2014, outro homem negro, Eric Garner, também
morreu após ser detido por agentes em Nova York e reclamar que não conseguia
respirar. Um caso semelhante que motivou uma nova onda de protestos ocorreu com
George Floyd, em Minneapolis, imobilizado pelo policial Derek Chauvin. A frase
em inglês, "I can't breathe", se tornou slogan de movimentos que
protestam contra abusos policiais contra a população negra, como o Black Lives
Matter.
26 abril 2024
Desaceleração: Prévia da inflação perde força em abril
A prévia da inflação voltou a perder força e avançou 0,21% em abril,
ante alta de 0,36% apurada em março, mostram dado divulgados nesta sexta-feira
(26) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A segunda
desaceleração seguida do IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo
- 15) é motivada principalmente pelos aumentos menores dos alimentos e dos
itens que compõem o grupo de transportes. A alta do indicador é a menor para
meses de abril desde a deflação de 0,01% registrada em 2020. Com a variação, a
prévia da inflação acumula alta de 3,77% nos últimos 12 meses, resultado abaixo
apurado para o período finalizado em março (4,14%). No ano, o IPCA-15 avança 1,67%.
Entre os grupos pesquisados, apenas transportes registrou queda em abril. A
deflação de 0,49% foi influenciada pelo menor custo das passagens aéreas
(-12,2%) e dos combustíveis (-0,03%). No mês, a gasolina (-0,11%), o óleo
diesel (-0,43%) e o gás veicular (-0,97%) tiveram reduções de preços. Ao mesmo
tempo, o etanol (0,87%) representa a única alta.
Governo Lula: Desenrola para MEIs pode começar já na semana que vem
Anunciado na segunda-feira (22), o Desenrola Pequenos Negócios tem
chance de estar operando já na semana que vem. É o que revela Márcio França, ministro do Empreendedorismo, Micro e
Pequenas Empresas, em entrevista ao g1 e ao podcast Educação Financeira. A nova versão do programa de
renegociação de dívidas do governo federal foca agora em MEIs, micro e pequenas
empresas, com faturamento anual bruto de até R$ 4,8 milhões. O ministro diz
que a
meta do governo é oferecer suporte para que os empreendedores possam se livrar
de entraves financeiros para investir no crescimento do negócio. "Quem tiver com qualquer problema financeiro e
tiver com vontade de continuar (a empreender), vai encontrar um bom incentivo.
Porque se seguir o parâmetro do que aconteceu na faixa 2 do Desenrola da pessoa
física, nós vamos ter descontos de 40 a 90% (do valor total da
dívida)", disse o ministro.
“Excrementíssimo”: Lira critica Felipe Neto e o chama de “mal-educado”
O presidente da Câmara Federal,
deputado Arthur Lira (PP-AL),
denunciou o influenciador digital Felipe Neto por injúria. O parlamentar
acionou a Polícia Legislativa após ser chamado de “excrementíssimo” em uma
live. Depois, foi às redes para criticar a atitude do youtuber. “Uma crítica
constante sobre as redes sociais é a falta de civilidade, respeito e educação
de muitos que a utilizam. Confunde-se liberdade de expressão com o direito a
ofender, difamar e injuriar. Foi o que fez o senhor Felipe Neto em seminário na
Câmara, meio público para o bom debate”, escreveu o deputado. Nas palavras do
parlamentar, Neto usou esse seminário na Câmara “para escrachar e ganhar mídia
e likes. Isso não é liberdade de expressão. É ser mal-educado”, continuou. O
influenciador participava de simpósio sobre regulação de plataformas digitais e
criticou entrave na tramitação do PL nº 2630, quando usou a expressão contra o
presidente da Câmara.
Porto Alegre: Incêndio em pousada deixa 10 mortos e 11 feridos
Um incêndio que atingiu uma pousada na região central de Porto Alegre matou
10 pessoas e deixou outras 11 feridas na madrugada desta sexta-feira (26). A
décima vítima foi localizada no terceiro andar do prédio em varredura do Corpo
de Bombeiros durante a manhã. Ainda há desaparecidos. A pousada fica na Avenida
Farrapos, entre as ruas Garibaldi e Barros Cassal, no sentido Centro-bairro. Os
bombeiros foram ao local para combater o incêndio por volta das 2h. O fogo foi
controlado por volta das 5h. No primeiro andar do prédio, foram encontradas
duas vítimas. No segundo, cinco. Já no terceiro, outras três. Onze pessoas
foram resgatadas. Oito delas precisaram de atendimento médico e foram levadas
pelos bombeiros e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para
hospitais. Outras foram receberam atendimento no Hospital Cristo Redentor. De
acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), o estado de saúde de duas
delas é grave e estão entubadas. Outra, também grave, teve 20% do corpo
queimada. Por fim, há uma com uma perna fraturada.
25 abril 2024
Governo Lula: Proposta de reforma reduz imposto de 850 remédios
O governo federal enviou ao Congresso na quarta-feira (24) um projeto de
lei com a regulamentação da reforma tributária sobre o consumo. A reforma foi
aprovada e promulgada no fim do ano passado, mas tratava apenas de linhas
gerais. Agora, a regulamentação aborda temas específicos. O projeto de lei de
regulamentação inclui uma lista de 850 medicamentos que teriam imposto
reduzido. Outros 383 ficariam isentos de tributos, segundo o texto. Na prática,
a redução ou isenção de impostos deve evitar a alta dos produtos, mas isso
depende também das empresas farmacêuticas repassarem a queda nos impostos ao
consumidor. Se a proposta for aprovada, a lista de medicamentos com imposto
reduzido terá uma taxação de 40% da chamada "alíquota geral", ou
seja, 40% do patamar médio de tributação.
Armas do crime não tem registro: Mulher e marido envolvidos na morte de idosos em MT são CACs
Um novo vídeo, obtido pelo g1, mostra
a pecuarista Ines Gemilaki, de 48 anos, sorrindo e apontando uma arma de fogo para uma
câmera de segurança no último
domingo (veja
acima). O filho dela, o médico Bruno
Gemilaki Dal Poz, de 28 anos, também aparece apontando uma espingarda calibre
12 para a câmera e, aparentemente fazendo um disparo. A imagem foi gravada logo
após os dois deixarem a casa que invadiram em Peixoto de Azevedo,
a 692 km de Cuiabá. O ataque resultou na morte de dois idosos e deixou um
padre ferido. Nas imagens, antes de os dois
olharem para a câmera, é possível ver Ines saindo de dentro da casa, enquanto
Bruno a aguardava próximo ao portão. Na terça-feira (23), Marcio Ferreira Gonçalves,
marido de Inês, e o irmão dele, Eder Gonçalves Rodrigues, que participaram do
crime, foram presos em Alta Floresta, a 800
km de Cuiabá. Ines e Bruno se entregaram à
polícia no mesmo dia e foram presos preventivamente.
Caso do Porsche: Polícia conclui inquérito e pede prisão de motorista pela 3ª vez
A Polícia
Civil de São Paulo concluiu o inquérito que investiga o acidente envolvendo um
Porsche na madrugada do dia 31 de março e pediu pela terceira vez a prisão do
condutor do carro de luxo, o empresário Fernando Sastre de Andrade Filho, de 24
anos. A colisão do veículo com a traseira de um Renault Sandero causou a morte
do motorista de aplicativo Ornaldo da Silva Viana, de 52 anos. O acidente
aconteceu na Avenida Salim Farah Maluf, no Tatuapé, na zona leste da capital
paulista. Anteriormente, outros dois pedidos de prisão (um temporário e outro
preventivo) foram negados pela Justiça. Procurada, a defesa de Andrade Filho
não se manifestou até a última atualização desta reportagem. A Secretaria da
Segurança Pública informou, em nota, que o 30° Distrito Policial (Tatuapé)
concluiu as investigações do caso e relatou o inquérito policial à Justiça
nesta quarta-feira, 24, com novo pedido de prisão preventiva do autor.
Pela redemocratização do País: “Diretas Já” completa 40 anos
Em 1983, a Proposta de
Emenda à Constituição (PEC) apresentada pelo deputado federal Dante de Oliveira
foi entregue ao Congresso Nacional,
com o intuito de retomar a democracia por meio das eleições diretas. A partir
da proposição, as lideranças políticas da época iniciaram a organização das
“Diretas Já”. Apesar dos esforços, em 25 de abril de 1984 a emenda foi
rejeitada. Porém, o movimento popular, com comícios espalhados por todo o
Brasil, já estava consolidado, e o anseio da população pelas eleições diretas
não poderia mais ser ignorado. Foi assim que as Diretas Já se transformaram em
uma das maiores manifestações populares da história do país. Os comícios em
prol das Diretas Já tiveram início em março de 1983, mas antes disso, em junho,
uma frente ampla reuniu os governadores Leonel Brizola, do Rio de Janeiro,
Franco Montoro, de São Paulo, e então presidente nacional do Partido dos Trabalhadores
(PT), Luiz Inácio Lula da Silva,
entre outros líderes políticos que também participaram da construção do
movimento. Engajaram-se na mobilização a Ordem dos Advogados
do Brasil (OAB), a Associação
Brasileira de Imprensa (ABI), a União Nacional dos Estudantes (UNE), a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e
a Central Única dos Trabalhadores (CUT),
assim como múltiplos setores da sociedade.
Reginaldo Monteiro
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